quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pus [Syang Death]


Syang já destilou canções senão românticas, pelo menos suaves, mas foi com o heavy metal que ela se consagrou. Antes de empunhar a sua guitarra no PUS [Porrada Ultra Suicida], Syang Death foi encontrada em um natal na Disneylândia, cantando Merry Christmas. Mas isso foi em 1986, ela tinha 17 anos, quando fez um intercâmbio nos EUA. Syang nunca se enganou, ela era o maior atrativo do PUS, com seu visual louro e sua imagem tatuada. Nesse ritmo, o PUS gravou mais de três discos na década de 1990, por selos independentes, e chegaram a lançar Preset pela gravadora Paradoxx. A banda fazia na verdade uma mistura de heavy metal com techno e baticundum tribal, autodenominado, por eles, de Modern Primitivies. Até um canto de cigarra seria capaz de inspirar Syang. Ex-guitarrista do Pus e ultra-sensitiva, ela já chegou a notar presenças extraterrestres. Syang descobriu, com seu guru, o Nacib, que em outra encarnação ela teria sido uma bruxa que dominava guerreiros e bárbaros, enfeitiçava multidões. Dentre tantas propriedades, sabe-se que as bruxas foram vistas muitas vezes deitadas de costas, nos campos e nos bosques, nuas até o umbigo; e, pela disposição de seus órgãos sexuais e pela agitação das pernas, coxas, óbvio, elas pareciam estar copulando com um incubo. Razão pela qual se afirmavam, em especial na Europa, que elas mantinham contato com a ‘magia erótica’, sendo sua principal função resolver paixões amorosas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário